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Revestimento fotovoltaico colorido de Dubai chega ao Brasil

Solução criada pela SwissInso permite armazenamento da energia em baterias solares e utilização interligada à rede local de fornecimento. Material está fase final de homologação junto ao Inmetro.

Um vidro colorido para revestimento solar de fachadas que além de gerar energia a partir de fonte renovável com alta eficiência proporciona um preenchimento estético e perfeitamente integrado às edificações. Essa é a solução de Sistemas Fotovoltaicos Integrados (do inglês BIPV – Building Integrated PhotoVoltaics) criada pela SwissInso SA e licenciada para Emirates Insolaire que se encontra em fase final de homologação junto ao Inmetro, passando por testes de laboratório no Instituto de Energia e Ambiente (IEE), da Universidade de São Paulo (USP).

Chamado de Kromatix, a novidade que irá adentrar o mercado nacional possui tecnologia que permite tanto o armazenamento da energia em baterias solares, como a utilização interligada à rede local de fornecimento. A solução consiste em um material de acabamento da construção civil com extrema qualidade e elegância, provando que, ao invés de se ter uma fachada passiva e que nunca trará retorno ao investimento, é possível proporcionar uma edificação mais bonita, que produz energia com alta eficiência, e com uma pequena diferença de custo que é amortizada rapidamente entre quatro a oito anos.

Dois projetos já estão confirmados no Brasil: o primeiro é a fachada do escritório da divisão da Fortlev Solar, em Vitória (ES). O segundo um edifício comercial em Curitiba (PR). Segundo Rogério Duarte, executivo da SwissInso responsável pelo produto para a América do Sul, Central e Caribe, outras dezenas de iniciativas já estão em negociação, entre elas, uma de grande visibilidade em São Paulo.

A estimativa da companhia é atingir um volume de vendas de 40 mil m² no Brasil, até 2022, o que representa um faturamento de US$ 21 milhões. “O Brasil pode se tornar um dos principais mercados para o Kromatix por ser um país com grandes metrópoles, que não têm espaços para implantação de usinas em solo, além de haver grande interesse do segmento da construção civil em entregar edificações com elevadas pontuações para a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design)”, afirmou Duarte.

Fonte: CanalEnergia