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Aprovada redução média de -0,12% para consumidores atendidos pela Chesp (GO)

A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL aprovou nesta terça-feira (19/11) o reajuste nas tarifas dos consumidores atendidos pela Companhia Hidroelétrica São Patrício – Chesp. A distribuidora atende 37 mil unidades consumidoras de nove municípios e um povoado no Vale de São Patrício, em Goiás. Os novos percentuais entram em vigor a partir de 22/11/19.

Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais.

Confira abaixo os índices que serão aplicados:

O efeito médio de -0,12% decorre da redução de -4,20% no cálculo dos encargos setoriais, reflexo da liquidação antecipada da Conta-ACR realizada pela ANEEL em setembro de 2019, e de -1,57 nos custos de transporte, decorrente da conexão direta da Chesp à Rede Básica em agosto de 2019, por meio do encerramento do contrato de uso do sistema de distribuição com a Enel Goiás. Tal operação acarretou uma economia de R$ 1,2 milhão, com uma redução de -8,54% nos custos relativos ao uso do sistema de distribuição. “O processo tarifário exige a mobilização de diversos atores: a ANEEL agiu na liquidação da Conta-ACR, o empreendedor atuou na questão da conexão. São pequenos fatores que, somados, apresentam resultado significativo em prol da modicidade tarifária”, afirmou o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone.

O diretor-relator do tema, Rodrigo Limp, destacou que a tarifa reajustada está inferior à vigente em 2015 no Vale de São Patrício. Nos últimos 10 anos, a tarifa B1 Residencial da Chesp aumentou 41,14%, percentual inferior à elevação de 65,39% verificada no IGPM e de 58,05% no IPCA. “Trata-se de uma evolução significativamente abaixo dos índices inflacionários”, ressaltou Limp.

O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

Fonte: Aneel.