• (41) 3012-5900
    contato@smartenergia.com.br

Aprovados reajustes de 8,24%, 7,29% e 7,28% para consumidores residenciais em SP, MT e MS

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, nesta quinta-feira (22/4), em reunião pública extraordinária, os reajustes tarifários de 2021 das concessionárias Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL Paulista, Energisa Mato Grosso e Energisa Mato Grosso do Sul.

As novas tarifas entram em vigor a partir de hoje (22/4) para 4,6 milhões de unidades consumidoras localizadas em 234 municípios do Estado do São Paulo, 1,5 milhão de unidades consumidoras situadas em 141 municípios do Mato Grosso e 1 milhão de unidades consumidoras localizadas em 74 municípios de Mato Grosso do Sul.

Vale ressaltar que o conjunto de ações tomadas pela Agência para mitigar as tarifas, entre elas a conta-covid e o reperfilamento do pagamento do financeiro da RBSE das transmissoras, colaborou para amenizar as tarifas e manter o reajuste em um dígito.

Esse trabalho foi realizado com total transparência com os agentes e respeitando rigorosamente os compromissos previstos em contratos.

Confira abaixo os novos índices:


Para o diretor Sandoval Feitosa, relator do reajuste da Energisa Mato Grosso, “as medidas tomadas pela Agência são pautadas pela legalidade e pelo extremo rigor técnico regulatório. A ANEEL está sensível à gravidade dos efeitos da pandemia da Covid-19 tanto para o consumidor final quanto para a necessária manutenção do equilíbrio econômico da concessão”.Para o diretor Efrain Cruz, relator dos processos tarifários da Energisa Mato Grosso do Sul e CPFL Paulista, “o estudo e trabalho da Agência contribuíram para amenizar os efeitos da forte pressão tarifária deste ano. Entre as medidas que mitigam as tarifas destacam-se a reversão da conta-covid e o reperfilamento do pagamento da RBSE pelas transmissoras”.

“Realizamos a gestão das tarifas, com ações que serão capazes de atenuar os impactos tarifários que seriam sentidos pelos consumidores em 2021, mas sem comprometer o equilíbrio econômico das empresas dos segmentos de geração, transmissão e distribuição. Esse trabalho foi debatido com o Ministério de Minas e Energia e com todo o setor de maneira transparente e pelo bem do setor”, disse o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone.

O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

Fonte: ANEEL