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Crise muda perfil de geração elétrica

Segundo um levantamento da consultoria Kearney, feito a pedido do Valor, a menor demanda no Sistema Interligado Nacional (SIN) reduziu fortemente a utilização de termelétricas. Do início de março até 8 de abril, com as medidas de contenção da pandemia já em vigor, a geração das termelétricas diminuiu 19% em relação a igual intervalo de 2019, aponta o estudo. O movimento reflete a queda abrupta do consumo, que reduziu a necessidade de acionamento dessas usinas para equilibrar a intermitência das fontes renováveis. Já a geração solar fotovoltaica foi beneficiada, registrando crescimento de 23% na comparação anual. Segundo a Kearney, isso se explica pelo aumento da demanda residencial de energia, mais concentrada durante o dia, e também pela adição de capacidade ao sistema. Esse último movimento foi observado, por exemplo, na geração distribuída. De acordo com dados da associação que representa o setor, a ABGD, a potência instalada da geração distribuída no país aumentou 378 megawatts (MW) entre março e 22 de abril, atingindo 2,78 mil MW. Com relação a outras fontes, a eólica mostrou queda devido a condições meteorológicas menos favoráveis no período, enquanto nas usinas hidrelétricas e nucleares, a geração ficou estável. Já o consumo de energia, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), mostram queda de 10% na média de consumo do SIN entre 18 de março e 10 de abril, em relação à primeira quinzena de março.

Fonte: Canal Energia.