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Mesmo com fase crítica da pandemia, Brasil registra consumo 5,5% maior em março

Segundo levantamento feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o consumo de energia no Brasil se manteve em alta no mês de março mesmo com a fase mais crítica da pandemia.  A pesquisa mostrou que houve um impacto limitado no consumo de energia elétrica mesmo com a adoção de medidas restritivas para conter o avanço da Covid-19 no país.

O volume consumido no Sistema Interligado Nacional (SIN) foi de 66.650 megawatts médios (MWm), volume 5,5% maior que o mesmo período do ano passado. Ao todo, 19 estados e o Distrito Federal registraram alta. Entre os que registraram baixa no consumo estão Rio Grande do Sul (-10,9%), Amazonas (-9,5%), Rondônia (-8,0%), Acre (-5,9%) e Paraíba (-0,6%).

“Esse incremento, tanto em março quanto na análise dos números referentes ao primeiro trimestre do ano, indica uma curva de aprendizagem em relação à pandemia e mostra que vários setores da economia conseguiram manter sua operação ainda que diante de regras mais rígidas que aquelas adotadas no ano passado”, diz Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE.

Todos os segmentos que atuam no mercado livre, onde estão as indústrias e as empresas de pequeno e médio porte, apresentaram crescimento no consumo de energia na comparação com 2020. O setor de Saneamento registrou a maior alta (+34,7%), seguido pelo Comércio (+26,7%), Têxtil (+24,5%), Veículos (+22,1%) e Manufatura (22,0%).

Consumo em São Paulo recua 0,6%
A fase emergencial mais restritiva adotada na segunda quinzena de março para conter o avanço da Covid-19 na cidade de São Paulo teve impacto restrito sobre o consumo de energia elétrica da capital, passando de 4.583 MWm para 4.555 MWm.

Com a redução discreta, a conclusão da CCEE é que setores como comércio e serviços se adaptaram ao cenário mais crítico e mantiveram ao menos parte da operação.

A pesquisa considerou o período entre 25 e 31 de março (fase roxa) e comparou com dados de 5 a 10 do mesmo mês, quando o município ainda estava na fase vermelha. Em regiões centrais, com grande circulação de pessoas e caracterizadas pelo perfil comercial, o consumo foi de 897 megawatts médios (MWm) para 883 MWm, uma redução de 1,5%.

Fonte: Canal Energia