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Processo de integração da CEB-D à Neoenergia deve ser concluído até junho

A integração da CEB-D – concessionária que atende o Distrito Federal e foi privatizada em dezembro de 2020 por R$ 1,4 bilhão, ágio de 76% sobre o valor mínimo – à Neoenergia começou nesta terça-feira (02/03) com a assinatura do contrato entre a empresa controlada pela espanhola Iberdrola e o governo do Distrito Federal.

O processo deve ser concluído até o fim de junho, enquanto a integração de sistemas deve ser encerrada até o fim do ano, afirmou o presidente, Mario Ruiz-Tagle Larrain, durante a cerimônia de assinatura do contrato na manhã desta terça-feira (02/03).

Sob novo controle, a empresa deverá investir R$ 220 milhões nesse ano, mais que o triplo dos R$ 70 milhões aplicados anteriormente sob controle estadual.

A maior parte dos recursos será direcionada para subestações e reforço da digitalização. Cerca de 50% de novos religadores automáticos em Brasília deverão ser instalados nos próximos meses. A intenção é ampliar a automação, melhorar indicadores e aumentar a eficiência dos processos, por exemplo, reduzindo o despacho de equipes para consertar problemas que podem ser reparados por via remota.

“Esse momento é muito especial, iremos investir para melhorar a qualidade e preparar a rede para as novas demandas do futuro”, afirmou. Ele destacou que os equipamentos de religação automática já foram encomendados pelo grupo em 2020, antes da pandemia, o que permite sua instalação rápida.

Durante a coletiva de imprensa, ele frisou que a empresa não tem um plano de demissão de funcionários, mas está focada em investir em melhorias na rede. “Não tem plano de demissão, nosso plano é investir. Isso pressupõe contratar colaboradores que estejam alinhados em nossa meta de melhorar os serviços”.

A aquisição da distribuidora foi financiada com a emissão de duas debêntures, uma emitida pelo banco Itaú, outra pelo Santander. “O financiamento foi feito pelo mercado local e não altera nosso grau de alavancagem, temos vários projetos que serão entregues esse ano pelo grupo no Brasil”, afirmou Ruiz-Tagle Larrain.

Fonte: Energia Hoje